Dificilmente poderíamos dizer que somos levados a ser sensíveis às necessidades dos outros nos dias em que vivemos. Criamos uma aparência de sofisticação e dureza de coração que nos impede de agir assim.
Abraham Lincoln disse certa vez, de forma carac-terística: “Tenho pena do homem que não consegue sentir o chicote quando é colocado nas costas de outro.” Grande parte do mundo hoje em dia é insensível e indiferente à pobreza e ao sofrimento humano. Isso se deve principalmente ao fato de que, para muitas pessoas, nunca houve um renascimento.
E o amor de Deus nunca foi derramado de forma efusiva no coração delas. Muitos falam do evangelho social como se fosse algo à parte do evangelho da salvação. Mas a verdade é que existe apenas um evangelho. Precisamos ser redimidos e justificados com Deus antes de sermos sensíveis às necessidades das pes-soas. O Amor celestial, assim como o raio de sol refletido, bri-ha primeiro antes irradiar-se.
A menos que o nosso coração seja condicionado pelo Espírito Santo para receber e refletir a fervorosa compaixão de Deus, não conseguiremos amar nosso próximo como deveríamos.
